sociedade contemporânea noergológica

GLOSSÁRIO DA NOERGOLOGIA

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  1. ABORDAGEM AFIRMATIVA: Técnica focada na descoberta de atos de criação mental mesmo nos mais dramáticos relatos de tristeza, depressão ou sofrimento.
  2. ALFAGENIA: auto-indução controlada da freqüência e potência da eletricidade cerebral.
  3. APORIA: raciocínio falho conclusivo de premissas contraditórias. Exemplo: afirmar que o examinando projeta o inconsciente quando olha o desenho de Rorschach, todavia o examinador emite laudos conscientes quando olha o desenho da árvore.
  4. ATENÇÃO: seleção ativa da própria atividade mental ou de informações ecológicas, intra-organísmicas, memórias, idéias meganérgicas ou aspectos genéricos da experiência.
  5. AUTOPOIÉTICO: auto organizável.
  6. AXIOGRAMA: autodeclaração de valores e antivalores, práxis criadas em obediência ao AXIOMA da intencionalidade humana, axioma este que torna incompatível a utilização de psicotestes, práxis contraditórias com a Noergologia já que pressupõe o determinismo.
  7. AXIOMA: princípios aceitos como verdadeiros a priori e insuscetíveis de discussão. Regras e crenças fortíssimas. Um conjunto pequeno de AXIOMAS constitui o PARADIGMA PREDOMINANTE nos diversos momentos da História. Cada momento histórico possui: a) o PARADIGMA VIGENTE, aceito pela maioria; b) o PARADIGMA EMERGENTE, aceito pelos pioneiros que sempre constituem minoria quando o paradigma está na FASE DE NASCIMENTO OU ESTIMULANTE.
  8. BATERIA RORSCHACHIANA: psicoteste constituído de cartões com desenhos aleatórios. A mesma teoria diz que: a) quando o examinando olha para esses desenhos projeta o seu inconsciente; b) mas quando o examinador olha para o desenho do teste da árvore emite laudos conscientes aporia flagrando o preconceito do PPP contra a imaginação.
  9. BIÓTICA: ciência que resulta da associação da biologia e da informática. Aplica-se principalmente à criação das interconexões entre o cérebro humano e os computadores.
  10. BIUNÍVOCA: relação de dois valores mutuamente reversíveis.
  11. CÉREBRO BICAMERAL: Homero dizia que tínhamos duas almas: enquanto uma dormia a outra ficava acordada. Aristocratas tinham o direito político de ter consciência, ou seja, de pensar por conta própria. Ao passo que cavernícola (povão) tinham a obrigação política de serem inconscientes. A alma do aristocrata morto se a Psicologia do Passivismo Psíquico estuda defuntos psicológicos, alimentando a utopia da interpretação do inconsciente, o qual não passa de um exercício maquiavélico microfísico de poder: sem o bipolo superior x subordinado fica impossível qualquer hermenêutica do inconsciente, já que ele na qualidade de universal afirmativa invalidaria qualquer atividade desse tipo, a não ser como uma aporia. Platão também acreditava que tínhamos duas almas: uma racional outra irracional, teoria que Freud incorporou em inconsciente x consciente, em id x ego. Finalmente a noergologia se liberta de todas essas crendices, conquistando o conhecimento do mecanismo do cérebro bicameral e das diferenças de potencial noérgico, tais como entre vontade e imaginação. Como é sabido, imaginação sempre vence à vontade e é exatamente ela a grande usina criadora das memórias meganérgicas, memórias altamente carregadas de noergia, cujo desconhecimento levava os antigos, incluindo Freud, a supor que tivéssemos uma mente bipartida em id e ego. O fenômeno do cérebro bicameral e das diferenças de potencial noérgico permitiu aos noergologistas enxergarem extraordinárias criações da nossa imaginação, cuja elevada eficácia aliada ao desconhecimento desses mecanismos, facilitava esse tipo de confusão, fazendo muitas civilizações acreditarem no velho equívoco da repressão, da projeção e da dissociação, conceitos esses que são filhos do desconhecimento tanto do funcionamento da vontade versus imaginação, quanto da bicameralidade cerebral. Conheça mais a respeito e livre-se das falsas crenças sobre o funcionamento da mente.
  12. CÉREBRO DIVIDIDO: ou bipartido, segundo o clássico conceito do Dr. Sperry consiste na “cisão do corpo caloso e demais conexões entre os dois hemisférios a partir da parte superior do tronco cerebral incluindo o quiasma ótico”. Nesse caso desaparece a contralateralidade visual. O termo Cérebro dividido é inadequado para a
  13. COMISSUROTOMIA: cisão apenas do corpo caloso, mantendo incólumes as demais conexões inter-hemisféricas, permanecendo a contralateralidade visual.
  14. COMPORTAMENTO EFICIENTE OU MEGANÉRGICO é caracterizado por atos comportamentais automáticos, eficientes, velozes, rápidos comandados por MEGANES e que eram equivocadamente chamados de inconsciente pelo PPP. O COMPORTAMENTO VIPé sempre função direta, jamais inversa, de memória de boa qualidade, de memória meganérgica ou megane. Exemplo popular de comportamento vip é o bom motorista, cuja eficácia ao guiar é acionada pela megane procedural de pilotar automóvel. Quando aprendemos a dirigir cometemos vários erros porque a memória que comanda esse comportamento ainda se encontra na fase de MCP (memória a curto prazo), progredindo depois para MLP (memória a longo prazo) fraca. O treino a transforma em MLP forte, chegando após muito uso a consolidar-se como uma memória de grande qualidade e eficácia, ou seja, como uma MEMÓRIA MEGANÉRGICA ou MEGANE. É exatamente a megane procedural de pilotar que faz com que após bastante treino consigamos guiar automaticamente: eis um exemplo de comportamento vip ou eficiente. É com mecanismo semelhante que podemos criar meganes para atirar, guiar, lutar, fugir ou matar automaticamente. A sabedoria evolutiva de milhões de anos preparou nossa atual geração para nascermos com algumas pouquíssimas, mas valiosíssimas megaínas* contendo arquivos de memória de alta qualidade que nos deixam preparados para meia dúzia de atividades: lutar, fugir, comer, beber, copular. Essas megaínas, chamadas confusamente de instinto pelo PPP, são arquivos de memória muito específicos, denominados pedagogicamente de tomadas hormonais. A figura pedagógica é muito adequada: podemos ligar ou desligar uma tomada elétrica e ao fazê-lo especificamente permitimos a conexão de prótons com elétrons produzindo os efeitos luminosos conhecidos. Analogamente podemos ligar ou desligar megaínas e ao fazê-lo especifica e exclusivamente ligamos ou desligamos as respectivas tomadas hormonais. Por exemplo, se você precisa lutar, é suficiente que o córtex analise os elementos culturais e conclua que lutar é a solução, para que a tomada adrenérgica seja imediatamente ligada, sob comando cortical veloz e como conseqüência dessa megaína de luta ocorrem os fenômenos fisiológicos conhecidos tais como diminuição da circulação periférica, aumento da circulação nos braços e tórax, etc. A megaína de luta se restringe a isso, aos efeitos da tomada hormonal: apenas isso é inato. Com quem lutar é cultural. A luta é comandada pela megaína, com quem lutar é comandado por megane. Nascemos com meganes que nos deixam treinados para comer, beber, lutar, fugir, copular. Todo o resto é cortical: comer peixe cru ou churrasco; lutar contra Fidel ou bush; copular com uma loira ou uma morena; beber sakê ou pinga. Meganes eficientes sempre criam comportamentos eficientes ou vip. A rapidez e eficácia dos comportamentos vip confundiam sistematicamente os militantes do PPP, os quais por desconhecerem o mecanismo da memória faziam confusões tão grandes a ponto de chamar utopicamente de seqüestro neural o que na realidade era seqüestro emocional. Os exemplos citados por Golemann a favor do seqüestro neural são eloqüentes para demonstrar que o verdadeiro fenômeno por detrás de todos os comportamentos vip é o seqüestro emocional e nunca o seqüestro neural: o pai que ouviu um barulho no escuro, pegou o revolver debaixo do travesseiro, deu um tiro e ao acender a luz descobriu que tinha alvejado mortalmente a própria filha. Aqui temos que sua tomada adrenérgica para lutar, sua megaína de luta foi utilizada corticalmente mediante treino que criou a megane de usar revólver: claramente o nível mais evoluído comandou o nível menos evoluído. Na mesma situação o homem das cavernas teria usado flecha no lugar de revólver, porque esse era o seu elemento cultural para lutar. Assim podemos desenvolver inteligência noérgica, ou seja, podemos aprender a criar meganes culturais as mais diversas possíveis, para comandar a meia dúzia de megaínas (instintos do PPP). Finalmente é bom lembrar que fora desse enfoque, Golemann faz algumas afirmações verdadeiras, embora não pelas razões que invoca. Exemplos: nossas preocupações se tornam profecias realizáveis, impelindo-nos para o desastre que tememos; a ruminação alimenta as chamas da ira. Em noergologia aprendemos que esses são excelentes mecanismos criadores de meganes, porque em todos existe a presença da imaginação ideoplásica, a grande usina de meganes, mecanismo que mostra sua eficácia também naquilo que Frank chama de ansiedade antecipatória. Criamos uma metodologia conhecida como ERICA, que permite replicar e, portanto, demonstrar cientificamente que esse é o mecanismo criador de memórias, principalmente de meganes, onde também identificamos um sentimento natural de gratificação pela materialização comportamental da ação contida nas meganes o gol, a meta alcançada, a vitória. COMPORTAMENTO VIP, AUTOMÁTICO, EFICIENTE – são os atos comportamentais criados por meganes, chamados impropriamente de comportamento compulsivo pelo PPP.
  15. CONTRALATERALIDADE: cada hemisfério controla o lado oposto do corpo. A contralateralidade visual desaparece no cérebro dividido, mas permanece na comissurotomia.
  16. DIABO: Sócrates dizia que tinha dentro de si o seu diabulus. O axioma cabalista é Daemon est Deus inversus. Demônio é diferente de diabo, palavra grega que significa gênio, embora, comumente, as consideremos sinônimos. Satã em hebraico é o mesmo que diabulus em latim. Nos tratados de ciências herméticas, o termo grego Daemon simboliza divindade e, nunca, a pressuposta interpretação das religiões dualistas, que a aplicam com o fim de amedrontar os prosélitos. Na teoria da Bruxaria representava poderosas entidades energéticas que invadiam, dominavam e conquistavam o corpo e o cérebro, escondendo-se na imaginação das suas vítimas, de onde controlavam todo o pensamento e comportamento. Daí a necessidade de psicanalisar o esconderijo do invasor.
  17. DIFERENÇA DE POTENCIAL NOÉRGICO: O estudo do isomorfismo pensamento-cérebro permitiu esclarecer os fenômenos da noergia, da Infocinética e da neuroeletricidade, observando-se diferentes potenciais noérgicos em vários fenômenos do sistema mente-cerebro. O desconhecimento desses mecanismos levava o PPP a confundi-los com inconsciente.
  18. DIMENSÕES DA REALIDADE: Percepções da realidade criada pelo sistema mente-cerebro ativo e criador.
  19. DIVERGÊNCIA PERCEPTIVA: Percepções são criações noérgicas exclusivas, por isso rigorosamente falando sempre existe divergência perceptiva. Todavia o termo é usado em Noergologia para significar as divergências perceptivas que eram equivocadamente chamadas de inconsciente pelo velho paradigma do PPP. Exemplos comuns era dizer que o paciente em coma estava inconsciente ou o aluno hiperativo tinha déficit de atenção. Tanto a atenção desse aluno era apenas divergente da percepção do professor, quanto a percepção do paciente em coma é divergente da pessoa em estado de vigília. Todas estas dimensões perceptivas são legítimas: dizê-las conscientes é redundância e carimbá-las de inconsciente é utopia. Por isso os dois semantemas – consciência x inconsciência e seus adjetivos foram abolidos em Noergologia. Isso evitará que o divergente perceptivo: a) quando aluno receba um estigma: b) quando em coma receba a pena de morte; c) quando dissidente comportamental receba voz de prisão nosocomial.
  20. EEC: estímulo eletricamente controlado.
  21. EEG:
  22. EMOÇÕES: idéias meganérgicas contidas nos arquivos da memória inatos contextualizados com arquivos de memória criados noergicamente.
  23. ENERGIA: matéria acelerada ao quadrado da velocidade da luz (E=MC2). Energia e matéria são mútua e continuamente reversíveis.
  24. ENTREVISTA COGNITIVA: entrevistador não interrompe o cliente, apenas ouve, observa e anota. Só faz perguntas não indutivas em momentos propícios.
  25. ENTREVISTA INDUTIVA: entrevistador conduz a entrevista a um resultado, sabendo-se holocentrado e utilizando tais conhecimentos para auxiliar o aluno a atingir o propósito afirmativo do seu alvo principal.
  26. EPOPTA: do grego, iluminado ou iniciado. Aquele que passou pela última fase dos ritos sagrados dos Grandes Mistérios. São Paulo se auto-aplicou o grau de epopta. O Abade Faria aplicava o termo ao hipnotizado, considerando-o pioneiramente um privilegiado e não vítima do diabo ou do sexo inconsciente, dupla que explicava a hipnose.
  27. ESPECIALIZAÇÕES DO CÉREBRO BICAMERAL.  HEMISFÉRIO DIREITO: intuitivo, geométrico, sintético, guestaltista, espacial, imaginação, degustação musical, controla lado esquerdo do corpo; HEMISFÉRIO ESQUERDO – geralmente dominante – lógico, numérico, analítico, detalhista, aritmético, vontade, análise musical, controlado lado direito do corpo.  COMPARATIVO HEMISFÉRIO DIREITO X ESQUERDO: forma x palavra; divergente x convergente; digital x analógico; abstrato x concreto; forma x palavra; divergente x convergente; não linear x linear; holístico x analítico; simultâneo x sucessivo.
  28. ESTADO ALFAGÊNICO: estado propício à meditação, à imaginação e às criações noérgicas. A tríade facilitadora desse estado constitui-se de: a) olhos fechados; b) relax muscular; c) técnicas respiratórias.
  29. ESTIMULO: produzia resposta no PPP. Na noergologia estimulo é informação que alimenta a transdução. Em Noergologia não usamos esse termo, o qual foi mantido no presente miniglossário com o único objetivo de permitir uma transição gradual entre nossos arraigados conceitos do PPP e Noergologia. À medida que evoluirmos o termo ESTÍMULO deve ser substituído por INFO ou FONTE DE INFORMAÇÃO
  30. HISTERIA: Hipócrates, o Pai da Medicina, inseriu na ciência crenças gregas de que o útero se ejetava da sua posição anatômica, excursionando pelo corpo fabricando a histeria especificamente e o psiquismo genericamente (energia invasora). A autoridade hipocrática é responsável por teorias que durante séculos (bruxaria e psicanálise) explicaram o psiquismo como isomorfo do sexo e de outras obtusas energias invasoras e não do cérebro.
  31. IDEOPLASIA: O termo ideoplasia foi criado em 1884 por Ochorowicz. Este termo se aplica à realização fisiológica de uma idéia mental. Os dois últimos termos grifados podem parecer pleonasmo. Todavia deixam claro que a idéia iniciada em primeiro lugar no sistema mente-cerebro é, na seqüência executada pelo corpo e pelo comportamento. O aparente pleonasmo refuta a idéia vigente na época, e hoje encarnada no inconsciente metapsicológico, que define o mental como subproduto da esfera sexogênica.
  32. IMAGINAÇÃO: função noérgica criadora do inédito noérgico e das idéias meganérgicas. É a qualidade humana mais fundamental, a grande arquiteta da nossa realidade. Tem sido perseguida ao longo da história e caçada sem trégua pela bruxaria e pela psicanálise, que fomentaram o slogan de que fugimos da realidade pela imaginação. A bruxaria criou os testes projetivos e as técnicas de interpretação do diabo ou do inconsciente, incorporadas pela psicanálise, a qual capitaneia a maior cruzada contra a imaginação de toda a história da humanidade. Muitos não entenderam o alcance da ameaça de Freud quando chegou aos EEUU: “esta gente não suspeita que eu lhes trago a peste”. A psicanálise fomentou a suspeita universal de que a imaginação está grampeada pela energia invasora do id ou do inconsciente. Donde a contínua necessidade de vigilância contra ela, isto é, de análise interpretativa. O emergente paradigma da noergologia corta as algemas que tornavam a imaginação refém do PPP. Agora a imaginação será a grande criadora da nossa realidade e não mais o grande esconderijo.
  33. INCONSCIENTE: tal como o éter explicava tudo na Física, quando ela nada entendia de energia, Inconsciente explicava tudo no paradigma do PPP, que igualmente nada entendia de energia. No paradigma emergente inconsciente nada mais explica, deixa tudo sem explicação. O termo só podia ser tolerado dentro dos axiomas do PPP, como a percepção passsiva e uma energia estranha invadindo a imaginação e produzindo o psiquismo. Sedativo do espírito investigatório, quarto de despejo da ignorância, estimulante da preguiça mental, o termo deve ser evitado por estar contaminado de passivismo e fora de sintonia com a pressão transdisciplinar. Vide Cérebro Bicameral.
  34. ÍNCUBO: do latim, Na teoria da bruxaria significava a invasão do diabo, que pegava carona no útero de Hipócrates por onde chegava até o cérebro, conquistava o pensamento e se escondia na imaginação, enganando a hospedeira com sonhos provocados nas mulheres. (VIDE Súcubo)
  35. INFOCINÉTICA: termo adotado desde 1997 pelo Psicólogo Ernest Lawrence Rossi, indicando a constante transdução de energia, em informação e em matéria num processo mutuamente reversível. A infocinética mimetiza a fotossíntese. É através de processos transdutivos que funcionam Noerobica®, comunicação cérebro a cérebro e o que antigamente se chamava de telepatia.
  36. INTELIGÊNCIA NOÉRGICA: Golemann está certo quando defende que podemos treinar qualquer coisa, inclusive as emoções. Todavia sua teoria da inteligência emocional não escapa da contaminação passivista cometendo aqueles erros típicos do PPP dos quais destacamos: a) confusão entre inato e adquirido: b) desconhecimento do moderno mecanismo da memória e das suas diferenças de potencial noérgico e comportamental; c) confusão de ato comportamental eficaz com inconsciente: d) inversão do princípio universal de que o nível mais evoluído (neocórtex) sempre controla o nível anterior, resumido no seu utópico slogan “seqüestro neural”. INTELIGÊNCIA NOÉRGICA é uma decorrência natural da nova compreensão do sistema mente-cerebro, que tem a obrigação de incorporar os modernos conceitos de memória dos quais lembramos: a) Memória é informação noérgica armazenada em estruturas neurais; b) a criação e consolidação de arquivos de memória ocorrem pelo mecanismo da infocinética, descrito pelo psicólogo Rossi e pelas descobertas de Bernard Agranoff et al; c) COMPORTAMENTO EFICIENTE OU VIPé caracterizado por atos comportamentais automáticos, eficientes, velozes, rápidos comandados por MEGANES e que eram equivocadamente chamados de inconsciente pelo PPP; d) COMPORTAMENTO VIPé sempre função direta, jamais inversa, de memória de boa qualidade, de memória meganérgica ou megane.; e) Exemplo popular de comportamento vip é o bom motorista, cuja eficácia ao guiar é acionada pela megane procedural de pilotar automóvel. Quando aprendemos a dirigir cometemos vários erros porque a memória que comanda esse comportamento ainda se encontra na fase de MCP (memória a curto prazo), progredindo depois para MLP (memória a longo prazo) fraca. O treino a transforma em MLP forte, chegando após muito uso a consolidar-se como uma memória de grande qualidade e eficácia, ou seja, como uma MEMÓRIA MEGANÉRGICA ou MEGANE; e) é exatamente a megane procedural de pilotar que faz com que após bastante treino consigamos guiar automaticamente: eis um exemplo de comportamento meganérgico. É com mecanismo semelhante que podemos criar meganes para atirar, guiar, lutar, fugir ou matar automaticamente; f) a sabedoria evolutiva de milhões de anos preparou nossa atual geração para nascermos com algumas pouquíssimas, mas valiosíssimas megaínas* contendo arquivos de memória de alta qualidade que nos deixam preparados para meia dúzia de atividades: lutar, fugir, comer, beber, copular. Essas megaínas, chamadas confusamente de instinto pelo PPP, são arquivos de memória muito específico, denominadas pedagogicamente de tomadas hormonais. A figura pedagógica é muito adequada: podemos ligar ou desligar uma tomada elétrica e ao fazê-lo especificamente permitimos a conexão de prótons com elétrons produzindo os efeitos luminosos conhecidos; g) analogamente podemos ligar ou desligar as megaínas citadas e ao fazê-lo especifica e exclusivamente ligamos ou desligamos as respectivas tomadas hormonais. Por exemplo, se você precisa lutar, é suficiente que o córtex analise os elementos culturais e conclua que lutar é a solução, que a tomada adrenérgica é imediatamente ligada, sob comando cortical veloz e como conseqüência dessa megaína de luta ocorrem os fenômenos fisiológicos conhecidos tais como diminuição da circulação periférica, aumento da circulação nos braços e tórax, etc.; h) a megaína de luta se restringe a isso, aos efeitos da tomada hormonal: apenas isso é inato. Com quem lutar é cultural. A luta é comandada pela megaína, com quem lutar é comandado por megane. Nascemos com meganes que nos deixam treinados para comer, beber, lutar, fugir, copular. Todo o resto é cortical: comer peixe cru ou churrasco; lutar contra Fidel ou bush; copular com uma loira ou uma morena; beber sakê ou pinga, etc.; i) meganes eficientes sempre criam comportamentos eficientes ou vip. A rapidez e eficácia dos comportamentos vip confundiam sistematicamente os militantes do PPP, os quais por desconhecerem o mecanismo da memória faziam confusões tão grandes a ponto de chamar utopicamente de seqüestro neural o que na realidade era seqüestro emocional; j) todos os exemplos citados por Golemann a favor do seqüestro neural são eloqüentes para demonstrar que o verdadeiro fenômeno por detrás de todos os comportamentos vip é o seqüestro emocional e nunca o seqüestro neural. Por exemplo: o pai que ouviu um barulho no escuro, pegou o revolver debaixo do travesseiro, deu um tiro e ao acender a luz descobriu que tinha alvejado mortalmente sua própria filha. Aqui temos que sua tomada adrenérgica para lutar, sua megane de luta inata, foi utilizada neuralmente mediante treino que criou a megane de usar revólver: claramente o nível mais evoluído comandou o nível menos evoluído. Na mesma situação o homem das cavernas teria usado flecha no lugar de revólver, porque ele teria criado a megane de lutar no escuro contra alvo desconhecido com flecha e não com revólver; k) concluindo podemos desenvolver inteligência noérgica, ou seja, podemos aprender a criar meganes culturais as mais diversas possíveis, para comandar a meia dúzia de megaínas (instintos do PPP); l) finalmente é bom lembrar que fora desse enfoque, Golemann faz algumas afirmações verdadeiras, embora não pelas razões que ele invoca. Exemplos: nossas preocupações se tornam profecias realizáveis, impelindo-nos para o desastre que tememos; a ruminação alimenta as chamas da ira. Em noergologia aprendemos que esses são excelentes mecanismos criadores de meganes, porque em todos existe a presença da imaginação ideoplásica, a grande usina de meganes, mecanismo que mostra sua eficácia também naquilo que Frank chama de ansiedade antecipatória. Criamos uma metodologia conhecida como ERICA, que permite replicar e, portanto demonstrar cientificamente que esse é o mecanismo criador de memórias, principalmente de meganes, onde também identificamos um sentimento de gratificação pela materialização comportamental da ação contida na megane: o gol, a meta alcançada, a vitória; m) existem comprovações científicas demonstrando que não existe seqüestro neural e sim seqüestro emocional: amigdala extraída produz cegueira afetiva: não reconhece nem mãe; cão descorticado de Goltz morrendo de fome em frente a um prato de carne; animais sem amígdala não sentem nem medo, nem raiva; sinais sensoriais viajam nessa ordem: tálamo, amígdala, neocórtex; tálamo e amígdala são sentinelas com a arma assestada, mas quem comanda é o neocórtex: se o a situação exigir ação rápida (luta, fuga) a sentinela está pronta e o comando rápido é do neocórtex. Golemann usando as lentes do PPP dizia calamidades culturais, mostrando uma visão ptolomaica do sistema mente-cerebro, ou seja, enxergando o homem de ponta cabeça. Eis algumas preciosidades dessa visão invertida do Golemann: 1) nas emergências emocionais o neocórtex submete-se ao sistema límbico: as emergências nunca são emocionais, elas sempre são corticais. É culturalmente que aprendemos que os comunistas são bichos papões ou anjos. É sempre a percepção e a megane criada pelo neocórtex que liga ou desliga a tomada adrenérgica. Nunca é o contrário. Comportamento VIP confundia passivistas, mas não engana noergologistas; 2) a amígdala reage num delírio de raiva ou medo antes do córtex saber o que está acontecendo essa emoção abrupta é disparada independentemente do pensamento. Seqüestro emocional tem duas dinâmicas: disparo da amígdala e a não ativação dos processos neocorticais (Golemann). Ora, é exclusivamente a nível cultural, cortical que criamos percepções e meganes contendo arquivos informando que isso deve meter medo ou aquilo deve dar prazer. A amígdala só sabe sentir medo ou prazer, mas nunca sabe do que deve sentir medo e do que deve sentir prazer. Quem lhe dá tal informação é sempre, sempre, sempre o sistema cortical. Portanto sem pensamento nunca saberíamos do que sentir medo, raiva, etc. por isso é que nos momentos de ação apaixonada, nós não ficamos inconscientes, mas sim eficientes realizando o ato comportamental contido nas informações inscritas nas meganes que nós próprios criamos.
  37. IPA: sigla pela qual é conhecido o franchising da International Psychoanalityc Association.
  38. ISOMORFISMO: estado de correspondência biunívoca ou daquilo que ocorre paralelamente, mostrando a interface mente-cerebro.
  39. MALLEUS MALEFICARUM: Manual de caça às bruxas demonstrando, com provas científicas para a época, de que forma a energia invasora incubal conquistava o homem passivo, fabricava o seu pensamento e capturava a sua imaginação.
  40. MATÉRIA: energia capturada gravitacionalmente num conjunto de conexões. Uma partícula é um conjunto de probabilidade de conexões.
  41. MEDITAÇÃO: função noérgica caracterizada pelo aumento da voltagem cerebral, com predomínio de alfa chegando até delta na meditação profunda e que permite a criação de dimensões de realidade independente de informações do mundo físico.
  42. MEGANAÍNA: O PPP as chamava de instintos, nome que deve ser evitado por estar contaminado de passivismo deformador do seu mecanismo. MEGAÍNAS são arquivos de memória criados ativamente ao longo da evolução em função do seu uso intenso: lutar, fugir, comer, beber, dormir, copular. As MEGAÍNAS apenas ligam a tomada adrenérgica correspondente a uma das ações mencionadas. Por ex: a   MEGAÍNAS para lutar diminui a circulação periférica, manda mais sangue para o tórax e braços, aumenta adrenalina e glicose, em suma, deixa você pronto para a luta. Todavia com quem e porque lutar é comandado intencionalmente pelas idéias meganérgicas cultivadas culturalmente durante a existência. Graças às idéias meganérgicas inatas e adquiridas desfrutamos de eficiência e rapidez na execução da ação contida potencialmente na respectiva memória.
  43. MEGANE, MEMÓRIA MEGANÉRGICA, IDÉIA MEGANÉRGICA: memória altamente carregada de noergia criada por ideoplasia, que o PPP chamava de inconsciente, evoluída agora com a técnica de CRISPROMEC.
  44. MEGATLETA OU ATLETA MEGANÉRGICO: pessoa com elevada capacidade criadora de MEMÓRIAS MEGANÉRGICAS, (meganes) isto é, memórias muito eficientes, idéias altamente carregadas de noergia, contendo elevado potencial de ação. Meganes são a matéria prima para a realização de estupendos atos comportamentais. Qualquer pessoa pode tornar-se atleta meganérgico mediante treinamento. Exemplos de atletas meganérgicos: praticantes de crimes hediondos, compositores musicais, poetas, escritores, detentores de grandes fobias, construtores de grandes obras, etc. O velho paradigma denominava alguns atletas meganérgicos de doentes mentais outros de heróis. Na realidade ambos são atletas meganérgicos e legítimos criadores das suas meganes. Alguns, todavia, fazem uso contraproducente dessa sua extraordinária habilidade, podendo ser equiparados aos karatekas que matam com um golpe a troco de uma simples discussão de trânsito. Nos dois exemplos o mecanismo foi perfeito, apenas o uso foi inadequado.
  45. MEMÓRIA FORJADA: memória verdadeira de fatos falsos. A psicóloga Elizabeth Loftus identificou que terapeutas baseados no mito da repressão podem induzir pessoas à “lembrar” fatos que nunca aconteceram. Ao fazer imaginar os detalhes de um “evento” que nunca aconteceu, o terapeuta está implantando no sistema mente-cerebro do cliente a certeza de que tal fato ocorreu. A psicanálise criou a “indústria da memória reprimida” de eventos traumatizantes, fazendo muitas mulheres imaginarem que foram repetidamente abusadas sexualmente quando crianças. As memórias “resgatadas” com ajuda do analista podem parecer pura loucura: a norte-americana Nadean Cool ““lembrou” de” ter participado de um culto satânico no qual se comiam bebês, de ter feito sexo com animais e de ser forçada a presenciar o assassinato de sua amiguinha de oito anos. Ela também foi à justiça contra seu terapeuta e recebeu US$ 2,4 milhões de indenização por psiatrogenia. Loftus, professora da Universidade de Washington, em Seattle (EUA) e presidente da Sociedade Psicológica Americana, diz que esse “mito da memória reprimida” está prejudicando a imagem dos terapeutas e das vítimas reais de abusos sexuais reais na infância, que passaram a ser desacreditadas. A recomendação de Loftus de que “O paciente não deve sair com um problema a mais além daquele com quem chegou“, é um dos princípios básicos da Noerobica®. Loftus descobriu que um terço dos psicoterapeutas rotineiramente usa alguma técnica psicanalítica facilitadora do implante de memórias forjadas”. Pacientes psicanalíticos estão mais expostos a esta psiatrogenia. Estudos mostram que 89% dos pacientes aumentavam a confiança na memória forjada após ficarem expostos a uma sessão de apenas meia hora de interpretação psicanalítica de sonhos. Sabe-se agora que tais interpretações são na realidade excelente técnica de implantação de memórias forjadas. Implantadoras. Loftus e colaboradores fizeram vários experimentos de “implante” de memória, criando “lembranças” que não seriam traumáticas após ser revelado que se tratavam de invenções. Eram memórias como “você se perdeu em um shopping center quando tinha cinco anos“. Para determinar se de fato algo assim havia ocorrido ou não, era pedida a ajuda dos pais do entrevistado. Após apenas três entrevistas indutoras de falsas memórias, 25% dos participantes não só insistiam que haviam de fato se perdido num shoping quando crianças, mas, além disso, descreviam detalhadamente as circunstâncias em que teria ocorrido o evento falso da memória forjada. Loftus também estudou o papel do terapeuta na formação da “memória”. Noergologia evita este grande risco para a deterioração mental dos clientes, com os axiomas do cientista holocentrado, da noergia ativa, e da imaginação comandando noergia, bem como, com os mais atualizados conceitos de MEMÓRIA, MEMÓRIA MEGANÉRGICA.
  46. MEMÓRIA: arquivos de memória criados noergicamente, amplificados pela imaginação e posteriormente armazenados em estruturas neurais.
  47. MENTE: sinônimo de PENSAMENTO.
  48. MERICA – práxis que sistematiza e replica os mecanismos criadores da imaginação
  49. METAPLASIA: inundação macro-cultural das aporias psicanalíticas, contaminando grande parte do pensamento humanista ocidental, fato análogo ao ocorrido com a bruxaria.
  50. MNÉSICO: mnemônico, referente à memória.
  51. NEURÓBICA: exercícios físicos de ginástica cerebral conhecido também como método Denisson.
  52. NEUROBIOTAXE: Crescimento do corpo celular e dendritos em direção aos estímulos, mostrando um sistema nervoso ativo, o contrário do que apregoava Freud.
  53. NOERG0LOGISTA OU NOERGÓLOGO: certificado como tal pelo Instituto de Noergologia após habilitação no Curso de noergologia.
  54. NOERGOTRAINNER: Profissional do treinamento em Noerobica®.
  55. NOERGIA: energia específica total do pensamento, resultante do abraço infocinético da energia neural (específica do cérebro) com a energia noérgica (do pensamento). (No meio jurídico assume o significado de força, eficácia, poder de atuar).
  56. NOÉRGICO: o termo é usado preferencialmente no lugar de psíquico, termo contaminado de passivismo.
  57. NOERGÓFILO: simpatizante e interessado em Noergologia.
  58. NOERGOLOGIA, novo paradigma das Ciências Humanas (Psicologia, Administração, Sociologia, Política, etc.) que focaliza o homem não mais como um ser passivo inconsciente, mas como um pólo de poder dotado do sistema pensamento-cérebro ativo e criador. São seus axiomas: a) Cérebro é órgão e instrumento do pensamento; b) ser humano é intencional, não determinista; c) Noergia Ativa: mente-cerebro é um sistema ativo e criador; d) Imaginação comanda noergia; e) poder pulverizado em multipolos; f) Pensamento não é inconsciente, é criador.
  59. NOERÓBICA® DO SONHO: conjunto de exercícios de ginástica mental que ensinam como programar com a imaginação o sonho desperto e o sonho onírico para serem utilizados como campo de treinamento virtual.
  60. NOERÓBICA®: conjunto de práxis direcionadas ao treinamento do sistema mente-cerebro, que replicam a ativação e desativação de meganes produzindo modificações estruturais no cérebro. O PPP (Paradigma do Passivismo Psíquico) chamava esse mecanismo de inconsciente por desconhecê-lo. Noerobica® marca protegida legalmente, é uma técnica complexa, diferente e mais abrangente da NEURÓBICA.
  61. ORDÁLIO: prova judiciária da Idade Média, obtida através de rituais sugestivos, como o uso do ferro cadente   que não deveria queimar ou a água que não poderia ser engolida, no intuito de comprovar aquilo que acusadores e juízes consideravam a verdade.
  62. ÓRGÃOS DOS SENTIDOS: no PPP recebiam passivamente estímulos. Na noergologia são promovidos a transdutores que decodificam ativamente informações (estímulos) do mundo externo ou interno na linguagem dos impulsos eletroneurais.
  63. PARADIGMA: conjunto de AXIOMAS que definem o APRIORI, as METACRENÇAS, que constituem o ponto de partida indiscutível nos diversos momentos da História.
  64. PARADIGMA DO PPP – PARADIGMA DO PASSIVISMO PSÍQUICO: o atual paradigma da psicologia devotado ao estudo do homem minúsculo dotado de pensamento tão passivo que é até inconsciente, tendo por axiomas energia invasora produzindo pensamento e capturando a imaginação; órgão do psiquismo deslocado do cérebro para o sexo; observador olimpiano gozando de imunidade científica, determinismo fragmentário e pensamento passivo.
  65. PARADIGMA, ADMINISTRAÇÃO DO CONHECIMENTO: Tarefa exercida pela Metodologia Científica cujo objetivo principal é indexar o conhecimento, catalogando-o e comunicando-o à Comunidade Científica de forma sistematiza por Normas que, no Brasil, são emanadas pela ABNT e adotadas por Cada Universidade ou mesmo Instituto de Pesquisa com pequenas modificações próprias.
  66. PARADIGMA, ANÁLISE PARADIGMÁTICA: atividade da área de GESTÃO DO CONHECIMENTO consistindo no rastreio, localização e identificação dos axiomas que regem um paradigma, possibilitando o mapeamento dos axiomas do paradigma vigente ou emergente na área rastreada.
  67. PARADIGMA, AXIOMA DA ENERGIA INVASORA: um dos axiomas do PPP difundindo a crença de que um combustível invasor produz pensamento e captura a imaginação (súcubo flecha invisível, id, inconsciente, libido, etc.). Noergologia corta as algemas que tornavam a imaginação refém dessa energia invasora projetiva. Agora a imaginação será a grande criadora da nossa realidade e não mais o grande esconderijo. O grande avanço é proporcionado pela seguinte descoberta: no PPP a energia comandava a imaginação. Em noergologia é a imaginação que comanda Noergia, a energia específica do sistema pensamento-cérebro, conceito que dispensa e aposenta o conceito de energia invasora e todas as suas seqüelas, entre as quais a repressão e seus filhos e netos.
  68. PARADIGMA, AXIOMA DO CIENTISTA HOLOCENTRADO: é o observador da noergologia, ecologicamente participante, sem imunidade científica, interatuante, interagente. Tal qual o observador quântico ele altera e é alterado pelo que observa. Jamais teria nem terá autoridade nem imunidade suficiente para denominar o gesto, a ação ou  o discurso do seu parceiro de transferência, ou resistência.
  69. PARADIGMA, AXIOMAS: regras, crenças e princípios aceitos como verdadeiros e não suscetíveis de discussão, definindo o que é certo ou errado, científico ou não.
  70. PARADIGMA, CIENTIFICIDADE: em GESTÃO DO CONHECIMENTO são dois os critérios básicos da aferição de cientificidade: a) obediência a todos os axiomas paradigmáticos vinculantes; b) replicabilidade na acareação empírica.
  71. PARADIGMA, CIENTISTA: devemos entender como cientista dois grupos especiais e distintos de pesquisadores: a) os que se dedicam à GESTÃO DO CONHECIMENTO e, portanto, objetivam preferencialmente o progresso através de inovadoras pesquisas, teorias e práxis; b) os que têm como foco principal a PRESERVAÇÃO e COMUNICAÇÃO do conhecimento já existente, perseguindo avanços científicos sem quebra do vínculo paradigmático vigente. Os cientistas que trabalham com GESTÃO DO CONHECIMENTO obedecem apenas a poucos axiomas, ao passo que os cientistas preservacionistas têm a sua área de atuação limitadíssima a centenas de normas técnicas detalhistas. É importante salientar que as grandes descobertas científicas foram feitas por GESTORES DO CONHECIMENTO. Einstein é um – dentre centenas – de exemplos estimulantes. Eis o que dizia: “minha imaginação foi meu laboratório e minha metodologia”. James McGaugh descobriu mecanismos neuronais envolvidos na memória, na sua garagem. Darwin lançou sua teoria evolucionista excursionando. A neuroeletricidade foi descoberta na cozinha, a gravidade num piquenique, a insulina num sonho, etc. Em “Imaginação Científica”, Holton desfile uma série de descobertas possibilitadas por gestores do conhecimento, os quais gozam da indiscutível vantagem de não estarem cerceados por normas detalhistas, já que estão comprometidos apenas com os axiomas do seu apriori científico, que coincidentemente é também o seu Norte. Por outro lado, quando se trata de comunicar e preservar o conhecimento já adquirido, nele incutindo pequenos atos de KAIZEN, os rigores metodológicos são mais apropriados. É bom salientar, todavia, que se trata de tarefas científicas distintas.
  72. PARADIGMA, CONFRONTAÇÃO EMPÍRICA: acareação da teoria com pesquisas sobre o fenômeno que ela tenta explicar.
  73. PARADIGMA, EFEITO DOMINÓ: supressão das práticas adotadas em cascata quando afiliadas a determinado axioma do paradigma que está sendo ultrapassado. Ex. suprimido o axioma da energia invasora desaparecem seus filhos prediletos: toda a interpretação do inconsciente, a psicanálise, o asilo político concedido a bandidos que se foragiam na psicopatologia forense, aplicação de psicotestes projetivos, etc.
  74. PARADIGMA, EFEITOS PARADIGMÁTICOS ESPECÍFICOS: EFEITO OLHO DO FURACÃO ocorre na fases paralisante objetiva proteger o paradigma vigente tentando trazer para dentro do seu domínio descobertas refutadoras dos seus axiomas. Subdivide-se em: a) EFEITO CAMALEÃO: transforma descobertas refutadoras em argumentos confirmadores. Exemplos clássicos são a história do pox vírus e polissonografia e neurociência, que as teorias demogênica e psicanalítica usavam tentando transformar tais descobertas de refutadoras em confirmadoras através de fraude científica; b) EFEITO TAPETÃO: relega ao ostracismo descobertas refutadoras. Exemplo: a alfagenia que refuta a psicanálise ainda não foi incorporada pelo PPP.
  75. PARADIGMA, EFEITOS PARADIGMÁTICOS: GERAIS, presentes em todas as fases paradigmáticas, e ESPECÍFICOS DE CADA FASE: a) fase estimulante: amplia fronteira; b) fase paralisante: ofusca alternativas. Nessa fase é comum o efeito camaleão: militantes do paradigma vigente manipulam informações transformando descobertas refutadoras em argumentos confirmatórios, alimentando fraudes científicas; c) fase revolucionária: zera conhecimentos consolidados no paradigma até então vigente, produzindo o efeito dominó: supressão em cascata de práxis filiadas aos axiomas do paradigma que está sendo ultrapassado (suprimido o axioma da energia invasora desaparecem meia centena dos seus filhos tais como interpretação do inconsciente, psicotestes projetivos etc.
  76. PARADIGMA, EFEITOS REVOLUCIONÁRIOS: são os efeitos positivos imediatos de uma revolução de paradigma: a) VISÃO SELETIVA: a simples troca de paradigma possibilita enxergar e principalmente desfrutar descobertas científicas já feitas mas que estavam ou escondidas ou deturpadas pelo efeito olho do furacão; b) EFEITO NAVALHA DE OCKHAM: suprime do foco de atenção científica todas as teorias vinculadas aos axiomas do velho paradigma.
  77. PARADIGMA, FASES PARADIGMÁTICAS: são três: Estimulante, Paralisante e Revolucionária.
  78. PARADIGMA, FEITO POROROCA: embate entre atores e idéias na fase revolucionária do paradigma.
  79. PARADIGMA, FENÔMENO: fato observável despido de descrições. Pensamento ou comportamento tipificado e singularizado.
  80. PARADIGMA, FRAUDES CIENTÍFICAS: decorrem da manipulação de dados científicos por parte de militantes de paradigmas na fase paralisante, produzindo conhecimento fraudado como o geocentrismo depois de Copérnico, a perseguição ao descobridor da vacina antivariólica, o complexo de Édipo e mais recentemente a neuropsicanálise. Os artifícios mais usados na construção de fraudes científicas, fenômeno previsto por Thomaz Khun, são as técnicas do OLHO DO FURACÃO, TAPETÃO E CAMALEÃO.
  81. PARADIGMA, GESTÃO DO CONHECIMENTO: área de atividade voltada para a gestação, criação e evolução do conhecimento, abrangendo a análise paradigmática com o mapeamento dos axiomas tanto do paradigma vigente, quanto do paradigma emergente em determinada área, bem como os processos de criação de novas linhas de pesquisas, teorias e práxis.
  82. PARADIGMA, PRÁXIS: Comportamentos, atitudes e práticas baseadas em teorias.
  83. PARADIGMA, REVOLUÇÃO DE PARADIGMA: num país todas as leis obedecem à mesma constituição e na ciência as mais diversas teorias obedecem ao mesmo paradigma. A fase revolucionária equivale à nova constituinte, modificando nosso discernimento e tomada de decisões no investimento de dedicação pessoal e destinação política de talentos humanos e verbas nas novas fronteiras abertas pelo paradigma emergente. Não confunda paradigma com teoria.
  84. PARADIGMA, TEORIA: reportagem descritiva de um território fenomenológico. Descrição conceitual da nossa percepção.
  85. PARADIGMA: conjunto de axiomas que geram uma série de efeitos avassaladores, entre os quais, comandam procedimentos, limitam o território, dizem o que existe no mundo, criam pontos cegos fora da moldura paradigmática, afetando decisivamente nosso julgamento e tomada de decisões sobre o que é viável ou não, factível ou não, científico ou não.
  86. PERCEPÇÃO: processamento ativo transdutivo das informações (ex-estímulos) do mundo interno ou externo.
  87. PERSONAL MIND TRAINING – PMT: Noergologista devidamente certificado como treinador pessoal mental.
  88. PET: tomografia por emissão de pósitrons visualizando topografia cerebral.
  89. PICADOR DE BRUXAS: perito em psicocracia que decretava a morte da alma através de laudos, baseados em desenhos da vítima, feitos com clara de ovo, lama ou chumbo derretido. Ninguém foi queimado nem torturado pela inquisição, sem o prévio e degradante cerimonial da interpretação de desenhos e marcas larvadas, prática que sobrevive na nossa civilização camuflada com o nome para psicoteste projetivo.
  90. PODER E SABER: Francis Bacon enunciou que todo saber gera poder. Michel Foucault descobriu que o poder fabrica saberes. Michel Foucault descreveu que poder e saber são bipolares, circulares, concomitantes. O poder gera saber a seu exclusivo serviço e interesse utilizando-se para tanto de várias técnicas entre as quais conhecidos mecanismos de marketing: a) PROPAGANDA: publicidade com apelo explícito; b) PRESS RELEASE: publicidade na forma de notícia, entrevista, palestra, aula, seminário, etc.; c) MERCHANDISING: publicidade na forma de espetáculo.
  91. PODER E SABERES: teorias ou conceitos diversos classificando-se em: I-CIENTÍFICOS: gerados pela ciência vinculada a um paradigma vigente ou a um paradigma emergente na fase revolucionária; II- FILOSÓFICOS; III- POPULARES criados pela experiência popular, como a roda e o fogo; IV-FILOCRÁTICOS: criados e propagados por agentes do poder macrofisico ou macrofisico objetivando exclusivamente consolidar o poder, entre os quais estão também os saberes corporativos; V- FALSOS: conceitos ou teorias que com a evolução científica se revelam equivocados. Ex.: geocentrismo antes de Copérnico, bruxaria, imobilismo sangüíneo, inconsciente, projeção, íncubo; VI- FALSIFICADOS: conceitos que, mesmo depois de comprovado o seu erro, continuam sendo manipulados e divulgadas como corretos, por corporativismo, poder ou dinheiro. Exemplo: teoria demogênica da varíola depois do pox vírus, complexo de Édipo, interpretação dos sonhos de Freud depois da polissonografia. Geocentrismo depois de Copérnico, repressão depois de Elizabeth Loftus demonstrando que psicanálise produz MEMÓRIA FORJADA.
  92. PODER MICROFÍSICO: fenômeno interpessoal descrito por Michel Foucault como uma extensão do poder macrofisico (entre Estado e cidadãos). O poder microfísico se capilariza, se dissemina, se manifesta cotidianamente em níveis ou camadas diversas, entre grupos e entre pessoas.
  93. PODER, AMIZADE: relacionamento interpessoal pautado por quatro ingredientes simultâneos: co-participação, companheirismo, tolerância, camaradagem. A ausência de apenas um desses ingredientes cria o relacionamento de PODER. “O verdadeiro amigo é aquele que aparece quando o resto do mundo desaparece”. “Todos ouvem o que você diz. Os amigos escutam o que você fala. Os melhores amigos prestam atenção ao que você não diz”
  94. PODER, ANTIPSICOCRACIA: movimento abolicionista da escravidão mental exercida pela psicocracia.
  95. PODER, CAVERNÍCOLA: designativo do habitante da caverna de Platão, pessoa capaz de enxergar apenas sombras, submissa nas relações de poder, interpretado nunca intérprete, vítima do inconsciente. É o representante típico do paciente do PPP.
  96. PODER, CAVERNÍCOLA: designativo do habitante da caverna de Platão, pessoa capaz de enxergar apenas sombras, submissa nas relações de poder, interpretado nunca intérprete, vítima do inconsciente. É o típico do paciente do PPP
  97. PODER, CONSCIÊNCIA E INCONSCIÊNCIA: Noergologia não usa nenhum desses semantemas, o último por ser utopia e o primeiro por ser pleonasmo. A necessidade desses dois termos nasceu em circunstâncias históricas, culturais e políticas já ultrapassadas. Várias descobertas aposentaram a necessidade dos dois termos: microfísica do poder, cérebro bicameral, diferença de potencial noérgico. Vide Inconsciente e Cérebro Bicameral.
  98. PODER, EFICÁCIA DO: Leis tácitas ou implíticas de poder são muito mais eficazes do que as leis escritas ou explícitas, quanto à sua eficácia. A desvantagem principal da lei tácita expressa em boatos, mitos, lendas, fábulas é a dificuldade de exterminá-las. A principal vantagem das leis de poder escritas ou explícitas é que, por mais estapafúrdias que possam ser, elas podem ser revogadas por outra lei escrita. O Index Librorum Prohibitorum que tornava crime o ato de ler qualquer livro elencado naquela relação, da mesma forma que foi editado com lei explícita também pode ser revogado por outra lei escrita. A blenorragia surgiu do contato entre humanos e caninos. À época, uma lei: ”é proibido ter relações carnais com cães e cadelas”, teria um efeito nulo. A lei tácita tem efeito devastador, porque põe a idéia policial como invasora do cidadão. A idéia do pecado, de ir contra a norma, fazia grassar o terror. Conhecedores profundos da eficácia da norma tácita, os dominadores espalhavam crendices e lendas, visando exercer poder sobre a liberdade, fazendo-a crê-se libertinagem, e não proibi-la.
  99. PODER, LEIS: a) defrontação: todo poder que se expande se defronta; b) expansão: todo poder tende a expandir-se até o maior limite no qual não encontre defrontação; c) relatividade: todo poder deve ser considerado em relação à capacidade de obter resultados e em relação a outros.
  100. PODER, MICROFÍSICA: fenômeno interpessoal descrito por Michel Foucault como uma extensão do poder macrofisico (entre Estado e cidadãos). O poder microfísico se capilariza, se dissemina, se manifesta cotidianamente em níveis ou camadas diversas, entre grupos e entre pessoas.
  101. PODER, NORMA EXPLÍCITA: técnica de poder, visando alcançar um objetivo comportamental de forma clara e direta. Exemplo: a) está proibida a masturbação; b) é proibido ultrapassar sobre faixa amarela contínua.
  102. PODER, NORMA TÁCITA: técnica de poder que visa um objetivo comportamental de forma indireta através de subterfúgios, lançando mão de crendice, superstições e boato. A mitologia grega é um exemplo clássico de normas implícitas de poder. Exemplo: masturbação faz crescer pêlo na mão ou a insanidade mental produz acidente de trânsito.
  103. PODER, OLIMPIANO: designativo do observador do PPP inspirado nos habitantes do Monte Olimpo e nos direitos da aristocracia helênica, desfrutando de privilegiado posto de observação, subjugando o fenômeno, olhando-o de cima e de fora e imaginando-se dotado de imunidade científica não contaminante. Suas intervenções produzem típicos saberes dependentes de par. Consciente explorador particular negativa do inconsciente do cavernícola universal afirmativa, de tal sorte que cada enunciado baseado no PPP é uma
  104. PODER, PSICOCRACIA, sistema de governança e manipulação mental nascida no período Homérico sobrevive com muita força até nossos dias, porque nasceu baseada nas leis tácitas da mitologia e continua ancorada em várias leis tácitas da crendice contemporânea, após sua consolidação durante a bruxaria. Tanto a psicocracia homérica, quanto a psicocracia da bruxaria e a psicocracia exercida pelo PPP estão todas ancoradas em leis tácitas, ao passo que as leis explícitas e escritas decorrentes dos sistemas tácitos mencionados se referem apenas à ponta do iceberg. Mesmo assim, o ordenamento jurídico explícito permitiu a revogação por decreto da bruxaria e deverá revogar também a própria psicocracia.
  105. PODER, SABARES FALSIFICADOS: conceitos ou teorias que, mesmo depois de comprovado o seu erro, continuam sendo divulgadas como se fossem verdadeiras, apenas por comodismo, corporativismo, poder ou dinheiro. Exemplo: teoria demogênica da varíola depois do pox vírus, complexo de Édipo, interpretação dos sonhos de Freud depois da polissonografia. Geocentrismo depois de Copérnico, repressão depois de Elizabeth Loftus demonstrando que psicanálise produz MEMÓRIA FORJADA.
  106. PODER, SABER DEPENDENTE DO PAR OLIMPIANO X CAVERNÍCOLA: teoria ou práxis existentes apenas em função de uma relação de poder, de sorte que rompida a hierarquia do poder, o saber correlato automaticamente desaparece. Ex.: interpretação do inconsciente e psicocracia, mediante release convencendo cavernícolas que o domínio exercido pelos olimpianos é para o bem dos cavernícolas e não dos olimpianos, técnica inventada no Sec. IXAC e aperfeiçoada pela mefatísica platônica mediante contrabandeando de leis sociológicas de poder camufladas de leis psicológicas fraudulentas.
  107. PODER, SABER FILOCRÁTICO: conjunto de saberes criados a serviço de estruturas ou estações de poder.
  108. PODER, SABERES FALSOS: conceitos ou teorias que a evolução filosófica e científica mostram estarem errados. Exemplo: geocentrismo antes de Copérnico, bruxaria, imobilismo sangüíneo, inconsciente, projeção, íncubo.
  109. PODER, SABERES: são teorias ou conceitos diversos. Quanto à sua extensão os SABERES classificam-se em: I) científicos: gerados pela ciência vinculada a um paradigma vigente ou a um paradigma emergente na fase revolucionária; II) filosóficos; III- populares criados pela experiência da população em geral e por crenças marginalizadas pelos saberes oficiais; IV-filocráticos: criados e propagados por agentes do poder macrofisico ou macrofisico objetivando exclusivamente consolidar o poder, entre os quais mais se destacam os saberes produzidos por interesses corporativos; V- FALSOS; VI- FALSIFICADOS.
  110. PODER: relacionamento não pautado pela camaradagem. Qualquer relação pautada pela macrofísica ou macrofísica do poder e não pela camaradagem. Esta se caracteriza pela co-participação igualitária, reciprocidade democrática, tolerância, flexibilidade, companheirismo e ausência de hierarquia. Rompido um elo, desaparece a amizade e surge a relação de poder.
  111. POLISSONOGRAFIA: pesquisas com aparelhos indicativos de isomorfismo metabólico e elétrico entre cérebro e sonho e não entre sexo e sonho como pensava Freud, que também dizia que o sonho era um distúrbio do sono. A descoberta de que sonho é um fenômeno cíclico (REM), normal e universal nos mamíferos tornou-se a estrada régia para a noergologia ressituar o sonho como campo de treinamento virtual.
  112. PREMISSAS CONTRADITÓRIAS: mistura de proposição universal afirmativa (todo homem projeta sintomas inconscientes ao olhar desenhos) com proposição particular negativa (algum homem não projeta sintomas inconscientes ao olhar desenhos, pelo contrário, profere diagnóstico consciente). Conclusiva de premissa contraditória é sempre falsa e suicida, ou seja, é uma aporia.
  113. PROBLEMA EXISTENCIAL: vicissitudes existenciais, ocasionadas por circunstâncias naturais da vida, que não devem ser psicopatologizadas e nem confundidas com PM.
  114. PROBLEMA MEGANÉRGICO (PM) pensamento ou comportamento recorrente e/ou comportamento desagradável para o cliente. Fenômeno claramente definido, constituído de fato concreto noérgico e/ou comportamental, singularizado, circunstanciado, especificado, detalhado, circunscrito e desintoxicado de generalidades, de nomes fantasia, de categorias metafísicas, de teorias e dos rótulos do CID-10. Qualquer PM sempre decorre de uma MEGANE que o comanda.
  115. PROGRAMAÇÃO NOERGOLINGÜÍSTICA – PN: Teoria criada dentro do Paradigma da Noergologia, pela Psicóloga CÉLIA DA MATTA LOUBACK SOBRAL, considerando a interface sistêmica cérebro-mente onde inexiste inconsciente, mas sim imaginação ativa e criadora processando a ativação e desativação de MEGANES
  116. PSIATROGENIA: mal-estar, sofrimento, dano moral ou mental produzido pela intervenção de profissionais da Psicologia, Pedagogia, Medicina e Psiquiatria. Esse conceito surge naturalmente com o fim da imunidade até agora concedida ao observador olimpiano.
  117. REM REBOTE: Freud dizia que o sonho era um distúrbio do sono. A polissonografia descobriu que distúrbio seria não sonhar: os privados da fase REM compensam contabilmente nas noites seguintes o tempo de sonho da privação induzida, o que é conhecido como REM REBOTE.
  118. REM: rapid eyes movement: pesquisas polissonográficas descobriram que, durante o sono, ocorrem ciclos caracterizados por freqüências da eletricidade cerebral, concomitantes a rápidos movimentos oculares. Aproximadamente a cada noventa minutos ocorre a fase REM, durante a qual predominam os sonhos.
  119. SONHO: imaginação heurística promovendo criações dinâmicas, ativas, conscientes (pleonasmo) e atuais de inédito noérgico, atividade facilitada pela intensificação do metabolismo e potência neuroelétrica, exatamente o oposto dos conhecimentos que Freud tinha a respeito do tema. É de se salientar que os grandes resultados da pesquisa polissonográfica começaram a aparecer cerca de duas dezenas depois da sua morte. Vide REM e
  120. SPECT: single photon emission computerized tomography, tomografia por emissão de fóton, permitindo acompanhar o fluxo sangüíneo e o metabolismo cerebral isomorfo a atividades mentais, esclarecendo de forma meridiana que o cérebro é o órgão e instrumento do mundo noérgico, nunca o sexo. Por isto quando nos referimos à energia específica do sistema mente-cerebro devemos usar o termo noergia e não libido. Igualmente quando nos referimos à energia específica do sexo demos usar libido e não noergia: pura questão de lógica!
  121. SÚCUBO: (do latim Succubus que está deitado sob) pode ser traduzido como pesadelo. Na bruxaria indicava a invasão de um diabo especializado em conquistar o cérebro de homens, obrigando-os a sonhar com a imposição feita pela energia invasora.
  122. TÉCNICA DO BUTANTÃ: transformar veneno em remédio, lodo em lótus, foco na solução, não no problema.
  123. TESTE DA ÁRVORE: a mesma teoria que dá sustentáculo à bateria rorschaciana diz que o examinando projeta o seu inconsciente no desenho e o examinador emite laudos conscientes quando olha para este desenho, num gritante atentado às leis mais elementares da lógica. Por isso existem muitas situações onde os psicotestes são impostos compulsoriamente numa situação clara de exercício de poder psicocrático. Eliminado o fator poder, tais práticas constituem-se em aporias.
  124. TRANSDUÇÃO: conversão ou transformação de matéria, energia e informação de uma compleição para outra. Exemplo: mecânica em térmica, solar em elétrica, mental em neural, eletromagnética em neural.
  125. TRANSDUTOR: decodificador, aparelho gerador de transdução. Os órgãos dos sentidos são transdutores que decodificam freqüência eletromagnética em energia neural, possibilitando o seu processamento cerebral e a comunicação intra e extra organísmica. A fotocélula que acende a luz ao anoitecer e apaga ao amanhecer é o exemplo mais comum de transdutor.
  126. VONTADE: capacidade de escolher informações, comandos ou arquivos de memória já existentes. Metafísica, Escolástica e Psicanálise confundiram vontade como coisa divina ou consciente e imaginação como atributo diabólico e inconsciente, enganando a humanidade com o falso conceito de que a vontade seria a função humana mais essencial e mais importante, características que pertencem à imaginação.
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